A Internet das Coisas (IoT) transforma a maneira como interagimos com o mundo ao nosso redor. Os dispositivos que usamos diariamente – desde nossos smartphones e smartwatches até nossos carros e eletrodomésticos – se comunicam uns com os outros, criando uma rede interconectada de informações que pode nos ajudar a tomar decisões mais assertivas de várias maneiras.
A IoT também está sendo usada em setores, permitindo que as empresas usem dados em tempo real para otimizar seus processos e melhorar a eficiência dos procedimentos. No entanto, com a coleta massiva de dados pelos dispositivos há preocupações em torno da segurança e privacidade desses dados que são coletados.
A LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – exige que as empresas que utilizam dispositivos IoT informem aos usuários sobre a coleta e o processamento de seus dados pessoais, além de obter seu consentimento explícito para o uso desses dados.
As empresas também devem garantir que os dados sejam armazenados de forma segura e que as informações sejam utilizadas apenas para os fins específicos para os quais foram coletadas, que os usuários tenham o direito de acesso aos seus dados pessoais, bem como o direito de solicitar a exclusão desses dados, o que significa que as empresas que utilizam dispositivos IoT devem garantir que os usuários tenham controle sobre seus dados pessoais e possam optar por não os compartilhar com terceiros.
A LGPD tem um impacto significativo na Internet das Coisas, exigindo que as empresas garantam a privacidade e a segurança dos dados coletados por meio dos dispositivos IoT, para que os usuários possam ter mais controle sobre seus dados pessoais e possam confiar que as empresas que utilizam a IoT estão agindo de forma responsável e transparente em relação à coleta e utilização desses dados.